Roberto Carlos, meu fii, se aposenta, rapá!



50 anos, chega, chegou, já deu! Incrível como ele mantém o carisma, é um artista popular entre os mais queridos e coisa e tal, mas sem ser nesse tal especial de fim de ano da Globo, que o termo vale mais que o show, não enche mais plateias todo dia, como acontecia, é substituído hoje em dia por um monte de duplas, de rapazes ou moças que cantam ao que parece a mesma canção, se não isso pelo menos com o mesmo timbre, canções saídas de uma fabricação em série, todas iguais, não dá para diferenciar nem o cantor nem a canção, por isso toda dupla que aparece, via de regra oriunda "do Goiás", faz sucesso porque quem se identificou com um se identifica com o outro e vice-versa. E se o cara resolver seguir carreira solo tá valendo. E se for uma moça, dá no mesmo. Tem até menor de idade que namora "sertanejo" de sucesso para catapultar ambas as carreiras e, antes da maioridade, já é bilionária, com avião e tudo. Ei? Nada contra. A mídia gosta dessa nova cena musical, que não fica sem público dia nenhum, tanto que se apoderaram definitivamente dos programas da televisão em sinal aberto. No carnaval já anunciado, no Allianz Parque, vai ter Ana Castela! E a imprensa dá mais mídia espontânea do que propriamente dá ao "rei". E não vai dizer que ele não precisa, né? A meu ver, ele ainda continua na estrada porque artista não vive sem público, sem o afago de fãs, e no caso dele, quase todos de terceira idade, fica como um vício porque ele bem que adoraria estar de boa, lendo um jornalzinho naquelas cadeiras do papai, com as pernas esticadas em almofadas, para melhorar a circulação, com uma xícara de chá de camomila e umas torradas até a hora do almocinho leve. Uai, eu suponho isso, posso não? (É mais ou menos o que eu faço, tendo a idade dele. E não ficaria para cima e para baixo por cachê nenhum que me oferecessem, nem a pau, Juvenal!).

(Eu penso isso, pense você aquilo).


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