A Justiça não vai conseguir frear a internet nem a pau!

 


O editorial do Estadão diz que "O Brasil torna-se, assim, uma aberração normativa: o único país democrático onde as normas para a internet, e até o órgão de fiscalização, nascem de sentenças judiciais".
Pode até ser uma aberração tudo isso, mas o momento é muito mais político, de querer dar respostas jurídicas, e aqui não vai nenhum pendor para um lado ou para outro do espectro ideológico, mas, neste momento, no geral a instância máxima da Justiça pretende dar respostas sobre a prevalência do golpe tentado(?) e das ações via redes sociais que catapultaram o grupo ao poder, legitimamente diga-se de passagem, pela via da eleição, e a derrota que não aceitaram, também acontecida dentro da licitude do voto dos brasileiros. Então, tudo bem que se queira cercar as ações desse grupo, como parece, faz até sentido, mas é um viés político essa jabuticaba (coisa que só tem no Brasil) de se tentar normatizar a internet para evitar a repetição perfeitamente possível em 2026. Aliás, o próprio presidente eleito e agora no banco dos réus, credita sua vitória à ação do seu filho mais novo e sua atuação nas redes sociais, ele e seu grupo, depois chamado de "gabinete do ódio", cujo tamanho ninguém nunca soube, a única coisa que o grupo supostamente golpista fez bem feita, sem deixar rastros. Afora, isso, foram de um primarismo de dar dó, deixando gravados vídeos, considerandos (minuta) escritos, que mesmo não assinados, são como batom na cueca, no dito popular, dando ensejo a que a condenação venha pesada e certa para o grupo que não aceitava o resultado das eleições e pleiteava continuar no poder, à custa de prisão de ministro e, até, a morte do ministro Alexandre de Moraes, um horror. Mas pastelão... Assim como se diz que, num ato político, inapropriado para uma Suprema Corte, o presidente Lula foi trazido de volta à eleição de 2022 para derrotar Bolsonaro, como de fato foi mesmo, pode-se acreditar que também agora se carreguem nas tintas para retirar a direita, a extrema direita e a ultradireita do caminho de quem quer que seja o candidato contra eles em 2026. Se não foram primários, como foram na tentativa de usurpação do poder à força em 2022, convencem o mito deles a abrir mão de sua candidatura, inelegível que já está, em prol de uma candidatura, digamos assim, minimamente civilizada, e em torno dela se juntam todos, indo buscar adesão de um centro, fisiológico que seja, e no centro tem de tudo. Do contrário, assim mesmo ganham a eleição se é que você me entende. Não existe nome de peso e o atual presidente da República não tem mais saúde para aguentar os desaforos de uma campanha inescrupulosa de uma direita associada aos discursos de ódio da ultradireita, essa mesma que se ajuntou na frente dos quartéis pedindo golpe militar, a prisão do ministro Alexandre de Morais, então presidindo o TSE e comandando as eleições, situações essas com a continuação do Bolsonaro no Planalto, esses não tem conversa, votam ate em mim, se eu for ungido pela "famiglia" política do capitão. Mas assim não seria, nunca!
(Eu penso isso, pense você o que quiser).




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