Onde dói, filho? "Dos pés à cabeça". Eu te entendo...
Ontem, no torneio de tênis de Miami, Wta 1000, a tenista Vitoria Azarenka sentiu dores na clavícula, que de tão fortes, a impediam ficar em pé equilibrada, ficou recostada num tapume até que chegasse socorro. E a dor era de chorar, teve que ser amparada e medicada para conseguir, pelo menos, ser retirada do estádio. Isso numa moça de trinta e poucos anos, acostumada com jogos intensos por horas seguidas, quase 300 dias no ano. Costumamos, hoje em dia, atribuir peso maior à dor emocional do que aquela que nos acomete o corpo, e há umas que analgesia constante é a única forma de ter algum controle, alguma qualidade de vida razoável, e para quem sofre de dores desse tipo, a menos que se resigne a viver com ela, o inferno parece mais aprazível de se viver, e se isso conforta, 30% das pessoas no mundo sofrem de dor crônica. No Brasil, 36,9%, segundo dados do Ministério da Saúde, e desses, uma boa parte faz uso de opioides para alívio e ter alguma melhoria na sua dor incomodante, inclu...